Sucralose

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A Sucralose ("SPLENDA") foi descoberta em 1976 no Queen Elizabeth College - Universidade de Londres e como todos os seus antecessores (concorrentes de mercado), de forma acidental!
Um professor que trabalhava em colaboração com a TATE & LYLE (companhia açucareira britanica) pediu ao estudante de pós-graduação Shashikant Phadnis para fazer alguns açúcares clorados e testá-los. Foi então, descoberta uma molécula muito parecida com a sacarose e 600 a 1000 vezes mais doce que ela!
A Sucralose é altamente solúvel em água, estável ao calor e ácidos. Não fornece apenas doçura mas dá consistência a produtos de padaria. A combinação da Sucralose com a maltodextrina pode sobstituir perfeitamente o açúcar. Contudo, deixa a desejar no efeito "corado" nos pães devido à falta da reação de Maillard (também chamada de escurecimento não enzimático).


O composto foi testado por 15 anos. Foram estudos de curto e longo prazo realizados com animais. A conclusão: 85% de uma dose de Sucralose é excretada inalterada. Os outros 15% são metabolizados em compostos que também são excretados. Todos os átomos de Cloro presentes na Sucralose foram traçados nos excrementos dos animais de estudo.


Adicionalmente, pode-se afirmar que  a  substancia não tem efeito prejudicial aos dentes e que é biodegradável (há microrganismos no solo e na água capazes de exercer sua decomposição).


A Sucralose é proveniente do açúcar de mesa, mas não é esse o motivo de torná-la segura.
São 3 átomos de Cloro incorporados à molécula de sacarose que a torna uma substancia totalmente nova. A Sucralose é segura porque foi amplamente testada. As propriedades e efeitos de sua estrutura molecular são, de acordo com estudos científicos reconhecidos, seguros para uso em humanos.




(Fonte: adaptado de SCHWARCZ, Joe. Uma maçã por dia, mitos e verdades sobre os alimentos que comemos. Rio de Janeiro, 2008.)

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