Produtos que baixam o colesterol tem mais apelo científico que os de baixa gordura saturada

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Pessoas com colesterol alto, que receberam aconselhamento nutricional, que combina alimentos para reduzir o colesterol, como a proteína de soja, nozes ou esteróis vegetais, durante mais de seis meses tiveram uma maior redução dos níveis de “mau” colesterol (LDL) em comparação com aqueles que receberam conselhos sobre uma dieta baixa em gordura saturada, de acordo com um estudo publicado no “Journal of the American Medical Association” (JAMA).


Investigadores liderados por David J. A. Jenkins, do St. Michael's Hospital e da Universidade de Toronto, Canadá, conduziram um estudo multicêntrico para determinar se a dieta composta por alimentos reconhecidos pelo FDA (agência que regula os alimentos e medicamentos nos EUA) como redutores do colesterol atingem uma maior diminuição percentual nos níveis de LDL em comparação com uma dieta controle. A dieta controle consistiu na ingestão de fibras e grãos integrais, enquanto da dieta do estudo faziam parte esteróis vegetais, proteína de soja, fibras viscosas e nozes. O estudo incluiu 351 participantes com hiperlipidemia de quatrocentros acadêmicos do Canadá (Quebeque, Toronto, Winnipeg e Vancouver), distribuídos aleatoriamente em três tratamentos, entre Junho de 2007 e Fevereiro de 2009.


Os participantes receberam aconselhamento nutricional durante 6 meses sobre uma dieta terapêutica de baixo índice de gordura saturada (controle), a dieta habitual ou uma dieta intensiva, por isso o aconselhamento foi feito de modos distintos. A dieta de rotina exigia duas visitas à clínica, em 6 meses, e a dieta intensiva, com 7 visitas em 6 meses. A taxa global de abandono não foi significativamente diferente entre os tratamentos (18% na dieta intensiva, 23% na de rotina e 26% na dieta de controle).


Os investigadores observaram que a mudança nos níveis de LDL, desde o início do estudo até à 24ª semana, foi de -3% ou -8 mg/dL na dieta de controle. Na dieta de rotina e na dieta intensiva, as mudanças percentuais foram -13,1% ou -24 mg/dl e -13,8% ou 26 mg/dL de LDL, respectivamente.


Os autores concluíram que o estudo aponta o valor potencial do uso de alimentos para diminuir o colesterol e argumentam que essa abordagem tem uma importante aplicação clínica, dado poder obter-se uma redução significativa de 13% na redução do LDL depois de apenas duas visitas à clínica de cerca de 60 a 40 minutos por sessão (SPCNA - Estudo publicado no "Journal of the American Medical Association"", Set; 2011).



Gordura Saturada, bem ou mal? É relativo...


Nos anos 60, um cientista da Vanderbilt University de nome George Mann, M.D, investigou a dieta de uma tribo africana chamada Masai, rica em proteína animal e suplementada com sangue de suas vacas. Estes nômades possuiam um dos menores níveis de colesterol já medidos e eram quase livres de doenças cardíacas, além de magros!
Atualmente, um dos maiores críticos da rotulação negativa sobre a gordura saturada, Jacob Yerushalmy, Ph.D, argumenta suas afirmações com base em um programa de escalas bioestatísticas (University of California, Berkeley), com as quais mostra que, quando as estatísticas de 22 países são comparadas (uma comparação maior do que a de "países chave' usualmente analisados) a relação entre consumo de gordura e doenças do coração desaparecem. Exemplo: a taxa de óbito por doenças do coração na Finlândia é vinte e quatro vezes maior que no México sendo que o consumo de gordura total em ambos os países é similar. Deve haver algo na dieta dos Mexicanos que equilibre, bioquimicamente, seus organismos...
O médico especialista em medicina nutricional, Dr. Ray D.Strand, M.D, afirma que o perigo não é o colesterol em si, mas a sua forma oxidada no organismo, pela falta de substâncias antioxidantes, tanto no sangue como dentro da célula. A molécula de colesterol, uma vez oxidada, ganha uma conformação molecular bem diferente, sofrendo o ataque das células de defesa do corpo e provocando um estado inflamatório. Esse estado é o princípio do espessamento das artérias...ele acrescenta:" o ponto chave é que nossos corpos necessitam da gordura  para seu desenvolvimento pleno e para viver saudável; nossas membranas celulares precisam dela, nossa produção hormonal também; assim como para as necessidades energéticas básicas. Não é uma questão de decidir entre boas e más gorduras, mas de saber quando e como consumir os diferentes tipos existentes para se ter saúde"
Dr. Ray, brilhantemente finaliza:"o consumo de gorduras saturadas + carboidratos refinados de alto índice glicêmico desempenham papel importante na elevação do colesterol e dos triglicérides.
Com tais levantamentos, pode-se alertar para a necessidade em se considerar o ambiente de cosnumo da gordura saturada, porque é com ele que as associações em cada refeição, serão definidas. Evidenciar na prática o que está sendo dito é como optar por degustar uma picanha, sem culpa, desde que acompanhada de uma salada rica em antioxidantes (das frutas e verduras de cores bem variadas) ou de saborear uma manteiga de leite pura, desde que acompanhada de um pão rico em fibras (baixo índice glicêmico).


Preparo das refeições: os óleos disponíveis são ácidos graxos polinsaturados


Já no caso do preparo das refeições, os piores óleos para cozinhar são os polinsaturados, como os de milho, soja, girassol e até mesmo, a canola, que podem apresentar gorduras trans geradas pelo processo de hidrogenação ou são formadas, ao longo do tempo, sob altas temperaturas. Essas gorduras, de acordo com Dr. W.Rondó Jr; abrem espaço para doenças crônicas como câncer de mama e problemas cardiovasculares.Quanto mais insaturado o óleo, maiores são os riscos de se oxidarem expostos ao oxigênio do meio e com isso, maiores os efeitos negativos sobre a tireóide e a produção do hormônio tireoidiano. Podem ocorrer hipotireoidismo aparente, aumento do colesterol, do índice de mortalidade por infecções, bem como câncer e doenças cardiovasculares. Já o saturado (do óleo de coco ou palma/dendê) ativa o metabolismo e preserva as funções da tireóide.
A gordura do tipo "cadeia média" ou TCM é o combustível preferido do seu coração e é usada também como combustível durante o processo de expedição de energia; agente anti-viral (ácido caprílico); efetivo como anti-cáries, anti-placa e agente antifúngico (ácido láurico); útil para reduzir o colesterol (ácido palmítico e ácido esteárico); modulador de regulação genética e preventivo ao câncer (ácido butírico) - afirma o Dr. Wilson Rondó Jr.
Ácidos graxos saturados de curta e média cadeia possuem comprovações científicas amplamente divulgadas, sobre suas propriedades antimicrobianas, que protegem o trato digestivo da ação de germes patogênicos e auxiliam a imunidade para funcionar com mais eficiência . Também é atribuído ao TCM (triglicerídeo de cadeia média)  a propriedade preventiva frente à translocação bacteriana nos intestinos e a facilitação na absorção dos nutrientes nas vilosidades intestinais.






Produtos disponíveis, que podem* baixar o colesterol









                      Produto MÃE TERRA: Farelo de Aveia












                        Produto SÓ SOJA: Paçoca de Soja














                    Produto MEISSEN: Farinha de Maracujá



















Produto HERBARIUM: Berinjela em cápsulas

















  




      Produto COCA-COLA: chá Matte Leão









* Consumo diário.


(Fonte: Citações diretas em texto, Fevereiro, 2012.)

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