Um estudo publicado no Plant Foods for Human Nutrition mostra que a "pele" da cebola, parte mais seca e escura, pode ser rica em fibras e flavonoides, enquanto o bulbo é fonte de compostos sulfurados (enxofre) e frutanos. Todos os ingredientes citados podem ser empregados com forte apelo de benefício alimentar.
Os autores afirmaram: "o descarte industrial de cebola é uma interessante fonte de fitoquímicos e antioxidantes naturais e sua aplicação alimentar - a qual incrementa seu apelo saudável - torna-se um campo promissor".
De acordo com Benítez e colaboradores, a cebola (Allium cepa L.) é a segunda maior cultura ao redor do mundo, perdendo apenas para o tomate, cuja produção está em torno de 66 milhões de toneladas. Também afirmaram ter diferentes fontes nutritivas as partes inferior, superior e a casca circundante: a casca circundante rica em quercetinas, agliconas e cálcio e as partes superior e inferior ricas em magnésio, manganês, ferro e zinco.
Mais de 500.000 toneladas de descarte de cebola são produzidas anualmente na união européia, sobretudo, vindas da Espanha, Reino Unido e Hollanda.
Saiba mais sobre a QUERCETINA em:estudo UNESP
(Fonte:V. Benítez, E. Mollá, M.A. Martín-Cabrejas, Y. Aguilera, et al.Dietary Fibre and Bioactive Compounds”. Plant Foods for Human Nutrition, Volume 66, Issue 1 , Pages 48-57, doi: 10.1007/s11130-011-0212-x“Characterization of Industrial Onion Wastes".)
0 comentários:
Postar um comentário