VPI : proteína vegetal isolada entra no mercado para concorrer com WPI

quarta-feira, 4 de maio de 2011
    O alvo está sendo o mercado de suplementação esportiva. Propriedades importantes como baixa alergenicidade, maior sustentabilidade de produção para o meio ambiente são fatores que agregam valor ao apelo comercial para a escolha desta matéria prima: proteína vegetal isolada da batata.
    Grande parte das produções de amido usam grandes quantidades de água e energia e geram bastante rejeitos. O método de extração envolve uma separação "leve", reduzindo em até 30% o uso de água e energia e consegue transformar um produto descartado em proteína utilizável - é o que diz a SOLANIC® (uma subsidiária da AVEBE), companhia de ingredientes alimentares que investe em tecnologia de extração de ingredientes vindos da batata, localizada nos países baixos (Postal address:P.O. Box 15,9640 AA Veendam,The Netherlands).
    A companhia afirma que, dependendo da aplicação e volume, a estrutura de preços aproxima-se da utilizada para WPI (proteína isolada do soro de leite) em comparação a de outras fontes proteicas vegetais.
    A matéria prima encontra-se no mercado sob o nome PROGO TM  e será apresentada este mês, na VITAFOODS em Geneva, Suíça.
    O mercado de ingredientes livres de glúten (proteina extraída do trigo,aveia,centeio e cevada com potencial alergênico e de intolerância) e de proteínas animais é bastante promissor. A chamada doença celíaca afeta aproximadamente uma em cada 300 pessoas só na Grã-Bretanha e de acordo com o jornal médico inglês The Lancet, o índice de mortes entre pacientes que sofrem de doença celíaca é duas vezes mais alto do que no resto da população. Cerca de 90% das alergias alimentares são causadas pelas proteínas do leite, ovos, peixes, camarão, amendoim, nozes, soja e trigo.
      Obter proteínas extraídas de uma matéria prima vegetal, pouco relacionada com as reações alérgicas mais comuns, é atender um nicho de mercado com demanda crescente.





(Fonte: www.avebe.com & arquivos de palestras Alimentos Clínicos, Maio, 2011.)

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